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Questões homossexuais atuais são abordadas na peça de Oscar Wilde em cartaz no Teatro do Sesi

Oscar Wilde causou muita polêmica na Inglaterra Vitoriana, no século XIX. Pudera! Sua obra é recheada de assuntos polêmicos: prostituição, (homo)erotismo e “imoralidades”. A decadente sociedade da época sentia isso como uma afronta aos bons costumes. Wilde fez fama com boas comédias, ainda hoje aclamadas pela dramaturgia britânica: O Leque de Lady Windernere (1892), Uma mulher sem importância (1893), Um marido ideal e A importância de ser sério (ambas de 1895). Considerado um dos mais inventivos escritores da história, Wilde viu sua vida e fama desmoronarem ao ser condenado a trabalhos forçados, por cometer “atos imorais” e “sodomia” com diversos rapazes. Ao sair da prisão, em 1897, apenas alguns amigos o esperavam. Mudou-se para Paris, onde passou a viver uma vida humilde e escrevendo sob o pseudônimo de Sebastian Melmoth. Oscar Wilde morreu de um violento ataque de meningite (agravado pelo álcool e pela sífilis), em 30 de novembro de 1900. O Retrato de Dorian Gray O Teatro Popular do Sesi traz agora uma adaptação do único romance de Wilde: O Retrato de Dorian Gray. A peça narra a trajetória de um belo jovem corrompido pelo narcisismo e pelos prazeres mundanos. Dorian é retratado pelo pintor Basyl e começa a invejar o quadro, que ele acredita ter tomado sua beleza e juventude. Deseja, então, trocar de lugar com o retrato e ser eternamente jovem. Estranhamente, seu pedido é atendido: enquanto ele parece não sofrer com a inexorabilidade da vida, o retrato degrada-se e sente as marcas do tempo. Fortemente influenciado por Lorde Henry (a elite da época?), e frustrado com a morte de sua grande paixão, Dorian inicia uma vida de promiscuidade e peripécias pelo mundo. A homossexualidade, como não deveria deixar de ser, está presente nesse clássico da literatura. O amor de Basyl por Dorian é mascarado, mas evidente. E o tema abordado por Wilde há mais de um século não poderia ser mais atual: a valorização cada vez maior da juventude e a aparência física. Essa montagem tem uma linguagem moderna, com recursos multimídias, como projeção de imagens e música eletrônica, nos trazendo novamente a questão da contemporaneidade de Oscar Wilde. É isso aí: bom cenário, bons atores e excelente história. E o que é melhor: de graça. Serviço Teatro Popular do Sesi; estação Trianon-Masp Sábado e domingo às 16hs Grátis; a bilheteria abre três horas antes do início de cada sessão e distribui um ingresso por pessoa Tel: 11 3146-7439

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