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“Rapaz” que morreu ao aplicar silicone era travesti

Após realizar a segunda aplicação silicone industrial no peito, em Ipameri (GO), a travesti Bianca, 25 anos, sofreu uma infecção generalizada e morreu na ultima sexta-feira (11/04). Seu corpo foi sepultado neste domingo (13/07), na cidade onde viviam seus pais, Vila Rica (MT). 

Bianca trabalhava em uma lavoura em Góias, segundo sua tia Luciene Borges "ela trabalhou colhendo feijão no sábado (5), descansou no domingo (6) e fez o aplique na segunda-feira (7). Minha sobrinha era muito esforçada. Trabalhava tanto na colheita de feijão, como de batata e de milho. Ela não se prostituía e nem exibia o corpo".

Apesar de constatar a causa da morte à uma infecção generalizada, o  Instituto de Medicina Legal (IML) da cidade ainda não concluiu o laudo. "Na terça-feira, ela sentiu falta de ar, fadiga e febre. Na quarta-feira, tinha muita febre e cuspia sangue. Na quinta, já não falava e foi internada", disse Luciene ao G1.

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Vaidosa e sempre desejando ter um corpo escultural, Bianca não ouviu os alertas da tia sobre o risco de usar silicone industrial para modelar o corpo "esta foi a segunda vez que ela aplicou esse produto no corpo. Da primeira vez eu fiquei sabendo, mas ela não me contou sobre essa segunda cirurgia".

A primeira cirurgia de Bianca custou R$ 450, a segunda R$240. Para ir a cirurgia, Bianca foi acompanhada de mais uma travesti, que também injetou o mesmo tipo de silicone. Porém, esta não apresentou efeito colateral.

Bianca se assumiu travesti aos 19 anos, "o Sidnei [seu nome de registro] já tinha tendência para a homossexualidade desde os 9 anos, mas só foi assumir aos 19 anos. Ela se vestia como uma mulher e todos a tratavam como mulher aqui em Ipameri", disse Luciene.

O delegado Vitor Margon, responsável pela investigação do caso, disse ao G1 que a clínica onde Bianca fez a cirurgia ainda não foi identificada.

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