O apresentador Carlos Massa, mais conhecido como Ratinho, terá que enfiar a mão no bolso por ter feito declarações homofóbicas sobre uma igreja inclusiva em 2003.
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De acordo com o colunista Daniel Castro, do Uol, o apresentador usou termos pejorativos e ofensivos a uma igreja evangélica inclusiva LGBT.
Na época, Ratinho mostrou imagens de uma câmera escondida em um culto da Igreja Acalanto – Ministério Outras Velhas. E, dentre os comentários, frisou que a igreja era frequentada por "viadinhos" e "viados", e possuía "viadal" ao invés de "filial".
A primeira condenação ocorreu em 2011, quando o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo considerou "jocoso", "chacota" e "tratamento chulo e depreciativo sobre a fé professada pelo autor", que extrapolou a liberdade de expressão do apresentador.
Após recorrer em segunda instância, a condenação foi mantida pelo ministro Luís Felipe Salomão. A indenização deve ser feita ao pastor Victor Orellana, fundador da Igreja Acalanto, mas a emissora quer recorrer novamente para diminuir o valor.
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Curiosamente, Ratinho convidou Levy Fidelix – candidato derrotado à presidência, que deu declarações homofóbicas em debate eleitoral – e o defendeu, dizendo que Fidelix tinha direito a liberdade de expressão.