No dia 2 de fevereiro de 2025, o presidente argentino Javier Milei manifestou-se nas redes sociais em relação à Marcha Federal Antifascista e Antirracista, que ocorreu em várias cidades do país. A marcha foi desencadeada após comentários controversos de Milei durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, onde ele criticou a “cultura woke” e fez declarações que foram interpretadas como ataques à comunidade LGBT e ao feminismo. Milei, em seu pronunciamento, afirmou que a homosexualidade estava relacionada à pedofilia, o que provocou forte reação do público.
Milei expressou tristeza ao afirmar que os participantes da marcha foram utilizados por “basuras do Partido do Estado” e que seu discurso havia sido editado. Ele enfatizou que a versão completa de suas palavras não deixava margem para dúvidas sobre suas intenções. Em um retuíte, ele compartilhou uma publicação da Escola Austríaca de Economia, que alegava que a marcha tinha conotações a favor da pedofilia, uma afirmação que se tornou um ponto de discórdia.
A Marcha Federal, que visava combater o fascismo e o racismo, foi um evento significativo, reunindo milhares de pessoas em defesa dos direitos humanos e contra discursos de ódio. A comunidade LGBT e seus aliados demonstraram forte apoio, exigindo respeito e igualdade em um contexto de crescente polarização política. As declarações de Milei e a resposta da sociedade refletem a tensão entre os valores progressistas e as ideologias conservadoras que permeiam o debate público na Argentina atualmente. O evento destaca a importância da luta contínua pela inclusão e aceitação da diversidade sexual e de gênero, em face de discursos que buscam deslegitimar esses direitos.
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