OK, nós sabemos que “The L Word” é uma ficção, mas como por muitas vezes a vida imita a arte e a arte imita a vida, sempre acabamos mos perguntando sobre as possíveis fantasias e realidades existentes por trás da série.
“The L Word” certamente é excelente, precursora e um dos maiores avanços televisivos dos últimos anos em termos de visibilidade lésbica na TV, mas existe uma pergunta que não quer calar: será que na vida real todo mundo toma café junto, todo mundo fica com todo mundo, trabalha pouco e é aceito pela sociedade? O quanto é possível que uma lésbica de uma grande metrópole brasileira se identifique com o seriado?
Acredito que a série cumpre um papel fundamental ao discutir o tema e trazer questões boas e ruins do universo homossexual feminino para o cotidiano de milhares de pessoas, mas sempre fica aquela sensação de querer ver um pouco dessa realidade positiva de “L Word” mais presente em nosso dia-a-dia.
Mesmo nas grandes cidades do Brasil, onde costumam existir ilhas de tolerância, ou seja, locais onde os relacionamentos homossexuais são mais bem aceitos, ter a homossexualidade 100% compreendida, viver em festas e eventos e ter uma vida de glamour ainda é uma realidade distante para muitas lésbicas.
E você? O quanto se identifica com “L Word”? Comente!
* Liliane Rocha é editora do site Diversidade Global – www.diversidadeglobal.com.
