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Recuperada de infarto, Isabelita dos Patins tem planos de atuar na TV; leia entrevista

Na próxima segunda-feira (25), uma das mais performáticas artistas do país completa 63 anos de vida com muito que comemorar. Isabelita dos Patins, personagem do argentino Jorge Omar Iglesias, passou por momentos difíceis no começo de junho, após sofrer um infarto.

No Instituto Nacional de Cardiologia, onde ficou internada durante uma semana, Isabelita passou por uma cirurgia de cateterismo e colocou um stent (prótese metálica posicionada no interior de artérias coronarianas). A conta do hospital – de R$ 11 mil – foi paga com ajuda de amigos, especialmente da atriz Claudia Jimenez.

Ainda se recuperando da cirurgia, a drag queen conversou com o site A Capa sobre seus planos para o futuro. "Hoje, estou novinha em folha", diz Isabelita, que quer atuar na TV no programa "Zorra Total", da Globo. Na entrevista, a drag aproveitou também para alfinetar os donos de boates, que, segundo ela, não dão mais o devido valor às artistas.

Como está sendo sua recuperação?
Estou me recuperando muito bem, graças a Deus. Claro que tudo mudou: estou tomando vários remédios, mudei a alimentação, tenho que fazer repouso e algumas caminhadas. Mas, hoje, estou novinha em folha!

O Brasil quer vê-la brilhar novamente nas ruas e nos palcos. Quando Isabelita deve voltar ao trabalho?
Em breve, vocês vão me ver na telinha [Isabelita teria recebido convite para participar do programa "Zorra Total"]. Vai fazer bem para o meu coração e vai deixar meus fãs e admiradores de todo o Brasil muito felizes.

No hospital, você contou com a ajuda de amigos, que pagaram inclusive seu tratamento. O que você tem para dizer a eles?
Realmente, Deus foi maravilhoso e os amigos muito mais. Quero agradecer de todo o coração a atriz Claudia Jimenez, que pagou a conta de R$ 11 mil do hospital. Também agradeço a ajuda da diva Marília Pêra, [da jornalista] Leda Nagler e [da novelista] Gloria Perez. Além delas, tenho que agradecer à jornalista Liliana Rodriguez, sua irmã Jacyra, Lucas, Jaqueline Cunha, Gelcio Cunha, da Rádio Globo, que fizeram tudo para me transferir para o Instituto Nacional de Cardiologia, no bairro de Laranjeiras. E ao prefeito do Rio, Sr. Eduardo Paes, eu digo a eles e ao Brasil meu muito obrigado!

No próximo dia 25, você faz aniversário. A festa vai ter um gostinho especial?
Claro que sim! Como todos os anos, comemoro aqui no meu bairro, Vila Isabel, terra de Noel Rosa. No ano passado, foram 220 pessoas, este ano o número será maior. E vou comemorar duas coisas: a vida e a gratidão a todos pelo carinho, orações e amor. Entre os convidados, estão Rogéria, Elke Maravilha, Jane di Castro, Vera Loyola, Terezinha Sodré, Ricky Vallen, Elymar Santos, Alcione, Emilio Santiago, entre outros. Claro que vou ficar ansiosa na espera de Marília Pêra, Gloria Perez e Claudia Jimenez.

Você se queixou em uma entrevista que não é reconhecida no país…
Epa, epa, não me queixei que não era reconhecida no país. Este ano, falei a respeito do Carnaval do Rio, que precisava ir para outros estados para ganhar meu dindin. O Brasil me ama, senti tudo isso agora após o meu infarto. A cidade de Juiz de Fora parou por minha causa – há mais de 20 anos vou pra lá, já virei patrimônio da cidade e do Miss Brasil Gay. Recebi telefonemas de Caxias do Maranhão, de Santarém (PA), do interior da Bahia, de Curitiba, desse Brasil maravilhoso…

Você acha que drag queens deixaram de ter valor para os empresários da noite?
Acho que há certas casas que não dão mais valor… Por outro lado, São Paulo tem um grande exemplo que é a nossa querida Salete Campari, que é door há mais de 10 anos da mesma casa. Quando você tem carisma, nome e sobrenome, todo mundo se interessa por você. Sou abençoada por Deus, pois não canto, não dublo, não apresento, mas aconteço. Sou uma celebridade.

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