Há menos de uma semana atrás, o Diego, que trabalha aqui na redação do site, ficou furioso com uma jornalista do “Estadão”. A pessoa, que se diz alfabetizada, escreveu uma matéria utilizando a expressão homossexualismo para se referir a sexualidade dos homossexuais. Na hora, ele escreveu para a redação do jornal reclamando. Mas até agora, nada de resposta. Mesmo que a repórter não tenha feito por mal, assim como boa parte dos que fazem uso costumeiro da expressão, incluindo muitos homossexuais, não ficou nada bem para o veículo e para a jornalista. Eu mesmo, já cansei de corrigir amigos que, vira e mexe, soltam a bendita expressão. Mas, ultimamente, minha paciência com relação a má utilização da expressão está escassa. Principalmente por conta dos nossos colegas jornalistas. O “Estadão” não é o único veiculo a cometer esse erro. Jornais como “O Globo”, “Folha de São Paulo” e revistas como “Veja” já o publicaram e demonstram ignorância sobre o fato. Lamentável. Mas nada me assustou tanto quanto ler uma notícia publicada no “Diário do Amazonas”, sob o título “Médicos burlam SUS para fazer operações”, no qual aparece a palavra transexualismo. De fato, estou cansando de acreditar que nossos amigos jornalistas realmente ainda não sabem a diferença entre homossexualidade e homossexualismo. Se não, aqui fica a dica: homossexualismo não é correto, já que o sufixo “ismo” refere-se à doença. E homossexuais não são doentes, nem portadores de alguma doença chamada homossexualismo. Então queridos, troquem os seu homossexualismo por homossexualidade. E, Boa-tarde!!!
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