Mistura de verdade, celebração da diversidade etc. Esse post vai ser sobre isso. Diego Cardoso e eu estávamos conversando ontem sobre o futuro da parada gay de Sampa e sobre noite. Pensamos em como seria interessante diversificar tanto o formato da parada como seria bom um projeto para uma noite realmente bastante inusitada. As idéias, a gente vai explicando nas linhas que seguem.
A nova parada gay
A idéia é meio pirada, mas seria legal. Por causa do atraso que rolou na parada gay de BH a gente pensou numa manifestação que acontecesse não mais a partir das 14h de domingo e sim em uma que virasse a madrugada. A idéia é fazer uma espécie de versão gay da Virada Cultural.
A nossa parada seria uma mistura da Virada Cultural com a Feira GLBT do Arouche Anhangabaú, acontecendo noite adentro por diversas regiões do centro. Daria até para englobar a Corrida pela Diversidade que passaria a ser Corrida Noturna pela Diversidade.
No domingo pode até ter uma manifestação. Mas seria uma coisa mais militante mesmo, sem os tradicionais trios elétricos.
Super idéia para a noite gay
A MTV vai exibir no próximo domingo (29), mais uma versão do estúdio Coca-Cola. Para quem não chegou a ver, trata-se de uma apresentação que reúne bandas de estilos completamente diferentes. Os protagonistas da próxima edição serão as bandas CPM 22 e Babado Novo. Pois é… Hardcore com Axé, e dizem, falando sem ironias, que o resultado ficou bom. A Pitty já participou desse programa com a Negra Li. Isso é inovação.
E a nossa super idéia para a noite seria fazer como o tal refrigerante e misturar estilos. Numa versão gay, obviamente! A gente imaginou umas misturas legais. A festa seria itinerante e aconteceria uma vez por mês sempre em um clube diferente da cidade – dos mais underground ao mais tribal house.
Então, vamos a mistureba: colocar Solange, tô Aberta! tocando com Samba de Rainha. Um back-to-back do Dj Paulo Agulhari com o Dj André Pomba. Gustavo Vianna como Dj num show do Montage. A Ana Paula fazendo um back-to-back com a Vange Leonel e Dominatrix tocando com Silvetty Montilla. A Claudia Wonder dividiria o palco com a Dimmy Kieer. Seria divertidíssimo…
E isso, claro, só pra começar…
Balada Militante
A idéia talvez seja a menos absurda: Ongs e casas noturnas gls podiam fazer uma parceria. Como estes segundos ambientes são lugares onde o fluxo de pessoas é muito grande, quem sabe não seria produtivo coletar assinaturas pela aprovação do PLC 122/06, aquele projeto de lei que criminaliza a homofobia, nas boates. Dá até para imaginar uma Drag com abaixo-assinado pedindo a participação do povo.
Quem sabe assim as bilus não vêem que política tem muito mais a ver com suas vidas do que sonha suas vãs filosofias fervidas!? Alguns militantes poderiam até discotecar em algumas festinhas, de repente…