Por meio de sua assessora de imprensa, a rede de mercados Carrefour divulgou nota na tarde desta sexta-feira (05/09) a respeito da condenação que sofreram.
Sobre o caso da loja na Avenida Salim Farah Maluf, onde funcionários discriminaram duas transexuais que faziam compras no mercado em questão, a assessoria afirma que em sua busca por excelência não há espaço para qualquer ato "hipoteticamente discriminatório". As clientes entraram com uma ação contra a rede, amparadas pelo Lei Estadual 10.948/01 – que pune atos discriminatórios – e venceram. Neste processo, o Carrefour não pode mais recorrer.
A respeito do segundo processo – que corre em Piracicaba – onde um cliente acusa de também ter sido vítima de homofobia por parte dos funcionários, a loja também foi condenada mas, em primeira instância, ou seja ainda cabe recurso. Segundo o comunicado, "a empresa continuará discutindo a questão judicialmente" . Leia a reportagem do A Capa sobre os dois processos contra o Carrefour aqui.
A seguir você confere a nota do Carrefour na íntegra:
"Nota à Imprensa
05 de setembro de 2008
Diante da decisão da Comissão Processante Especial da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, o Carrefour informa que, ante a certeza de qualidade e lisura que marcam o comportamento de todos os funcionários que pertencem ao Grupo, a empresa continuará discutindo a questão judicialmente. O Carrefour tem sua trajetória no Brasil e no mundo marcada pela busca incessante da excelência nos serviços prestados a todas as pessoas, sem nenhum espaço para qualquer ato hipoteticamente discriminatório."
