Um manual da rede de hipermercados Carrefour viralizou na internet. O motivo? Ele orienta os seus funcionários a como tratar com respeito as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
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"A discriminação e posturas intolerantes por parte de qualquer pessoa, seja colaborador, cliente ou qualquer público, não estão em sintonia com os valores da empresa", diz o texto.
No matérial, eles respondem as perguntas mais básicas, mas que já culminaram em discriminação e protestos em outros estabelecimentos. Dentre elas, "Duas pessoas do mesmo sexo pode se beijar em público?" e "Travestis ou transexuais podem trabalhar no grupo Carrefour Brasil?".
Nas respostas: "Podem (se beijar) tanto quanto casais de sexo diferente. O casamento entre pessoas do mesmo sexo é legalizado no Brasil, portanto, todos podem expressar sua vida família e afetiva em pública". Já sobre as trans: "Podem e devem (trabalhar). Seria contra nossos princípios discriminar uma pessoa com base em orientação sexual ou identidade de gênero".
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O manual informa também que travestis e transexuais devem ser tratados pelo nome pelo qual se apresentam (o nome social) e não o que está registrado no documento. E mais: que travestis e mulheres transexuais devem utilizar o banheiro feminino, enquanto homens transexuais o banheiro masculino.
De acordo com Paulo Pianez, diretor de responsabilidade social e sustentabilidade do Carrefour Brasil, em entrevista à revista Exame, o documento é divulgado internamente desde 2012 e visa colocar em prática política de diversidade da empresa, que aborda não só a questão sexual, mas também racial, de gênero e estética.
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