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“Reflexões de Claudia de Breij: A Luta por Aceitação na Comunidade LGBTQIA+ e os Desafios da Nova Geração”

A renomada cabaretière Claudia de Breij compartilhou reflexões profundas sobre ser parte da comunidade LGBTQIA+ em sua recente apresentação no programa ‘Touché’ na Radio 1. De Breij expressou que, ao longo de sua vida, sentiu que a sociedade era predominantemente heteronormativa, levando muitos jovens a desejarem se encaixar nesse padrão. Ela relatou que, ao descobrir que não se identificava como hetero aos 14 anos, muitas vezes desejou ser como os outros: ‘Shit, gostaria de ser como a turma da escola’. Essa pressão para se conformar é algo que muitos jovens ainda enfrentam atualmente.

Em sua nova apresentação, intitulada ‘Wat als’, Claudia revela que, se pudesse escolher, teria optado por ser hetero, um comentário que provoca reações, mas que é facilmente compreendido por aqueles que pertencem à comunidade queer. Apesar de sua jornada pessoal, ela agora afirma que não trocaria sua identidade por nada e que ser uma mulher lésbica em um relacionamento feliz, criando seus filhos com sua esposa, é uma bênção.

Claudia de Breij é uma defensora ativa dos direitos da comunidade LGBTQIA+, reconhecendo o privilégio de viver em uma época em que pode ser autêntica. No entanto, ela não ignora as dificuldades enfrentadas por aqueles em lugares onde a igualdade não é garantida. Em suas viagens como embaixadora da UNICEF a áreas de conflito, ela testemunhou as injustiças que a comunidade enfrenta globalmente, especificamente em países como a Rússia, onde ser parte da comunidade LGBTQIA+ é criminalizado.

Refletindo sobre a evolução da aceitação social, Claudia expressou sua preocupação de que a próxima geração possa enfrentar desafios ainda maiores ao se assumir como queer. Ela mencionou que, em sua percepção, a luta por aceitação e visibilidade parece estar se complicando, especialmente para os mais jovens que se sentem pressionados a se esconder.

Um dos momentos marcantes de sua participação no programa foi a escolha da canção ‘Pink Pony Club’, do ícone queer Chappell Roan. Para Claudia, a Pink Pony Club representa um espaço onde todos podem se sentir em casa e ser 100% autênticos. Ela comparou a experiência de entrar em um bar gay à sensação de encontrar um grupo de amigos onde se pode ser verdadeiramente livre e feliz. Essa conexão, segundo ela, é essencial para todos, independentemente da orientação sexual.

Claudia de Breij não apenas entretém, mas também educa e inspira, utilizando sua plataforma para amplificar as vozes da comunidade LGBTQIA+ e celebrar a diversidade. Seu trabalho é um lembrete poderoso da importância da aceitação e da luta pelos direitos iguais para todos, reforçando que todos merecem um espaço seguro para serem eles mesmos.

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