Atriz icônica fala sobre cansaço de decorar texto e abre mão de retorno à teledramaturgia
Regina Duarte, uma das maiores referências da teledramaturgia brasileira, abriu o coração em uma conversa franca sobre sua relação atual com a atuação. A atriz afirmou que não pretende voltar às novelas se continuar tendo que decorar textos, uma tarefa que ela diz ter feito durante toda a sua vida profissional.
Em entrevista, Regina destacou o desgaste que sentiu ao longo dos anos com essa rotina exaustiva: “Não quero mais decorar texto, fiz isso minha vida inteira, trabalhava 24h por dia. Eram 12h gravando e outras 12h decorando. Me dá uma folga”. Ela ainda brincou que só aceitaria um personagem mudo, que se comunicasse apenas por expressões faciais, para não precisar mais decorar falas.
Um olhar sobre o presente e o passado
Apesar de não estar com planos concretos de voltar às novelas, Regina Duarte segue acompanhando a televisão e demonstra carinho pelo trabalho das novas gerações. Ela revelou estar assistindo à nova versão de “Vale Tudo”, novela clássica da qual participou há 37 anos como a personagem Raquel, hoje interpretada por Taís Araújo.
Com afeto, a atriz comentou a atuação da colega: “Que novelão, né? Coisa maravilhosa. Taís me mandou uma mensagem linda e respondi lindamente como merecia. Ela tá muito bem.” Essa troca demonstra a admiração e o respeito entre diferentes gerações na dramaturgia brasileira.
Respeito e liberdade para escolher
Regina Duarte, ícone que marcou a televisão brasileira por décadas, mostra que prefere se afastar das pressões da indústria para preservar seu bem-estar. Seu depoimento toca em um ponto sensível para muitos artistas: a necessidade de respeitar seus limites e escolher caminhos que tragam felicidade e qualidade de vida.
Para a comunidade LGBTQIA+, que valoriza a autenticidade e o autocuidado, essa postura da atriz reforça a importância de se posicionar e buscar equilíbrio mesmo em profissões tão exigentes como a arte cênica.
Ao expressar sua vontade de não voltar às novelas se tiver que decorar textos, Regina Duarte nos lembra que a representatividade não está só na tela, mas também nas escolhas pessoais que refletem coragem e sinceridade.
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