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Relator do TRF-4 vota pela condenação de Lula e aumenta pena do petista

O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Operação Lava Jato na 8º Turma do Tribunal Regional Federal da 4º Região (TRF-4), emitiu voto favorável à condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso envolvendo o tríplex do Guarujá. Em seu voto “extenso e analítico”, o desembargador seguiu a linha de raciocínio tomada pelo juiz federal Sérgio Moro, que havia, em 2017, condenado o ex-presidente a 9 anos e 6 meses de prisão. Gebran Neto, por sua vez, aumentou a pena do petista para 12 anos e um mês de detenção, com o início da pena em regime fechado, sendo 8 anos e 4 meses por corrupção e 3 anos e nove meses por lavagem de dinheiro. Nas redes sociais, internautas criticaram o pensamento quase igual do juiz do TRF-4 com o de Curitiba, Moro. Gebran e Moro são amigos próximos. O desembargador refutou a defesa de Lula, a quem, segundo o magistrado, era o “garantidor” de um “esquema maior”. “Não se exige a necessidade da demonstração de participação ativa de Luiz Inácio Lula da Silva em cada um dos contratos”, afirmou. “O réu, em verdade, era o garantidor de um esquema maior, que tinha por finalidade incrementar, de modo sub-reptício, o financiamento de partidos, pelo que agia nos bastidores para nomeação e manutenção de agentes públicos em cargos-chave para a organização criminosa”, disse Gebran. Ainda faltam os votos dos outros desembargadores que devem ser proferidos ainda nesta quarta-feira, 24. Se condenado, o TRF-4 já informou que o ex-presidente poderá permanecer em liberdade, isso porque cabe recursos em outras instâncias do judiciário. Independentemente do resultado, o Partido dos Trabalhadores já informou que deverá formalizar a candidatura de Lula à presidência na quinta-feira, 25, um dia depois do julgamento.

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