O Google tomou uma decisão controversa ao remover datas comemorativas significativas do calendário, como o Mês da História Negra e o Mês do Orgulho LGBTQIA+, que anteriormente eram listadas automaticamente. Essa mudança foi notada por internautas no dia 11 de fevereiro de 2025, gerando debates sobre a importância da visibilidade e reconhecimento das lutas históricas das comunidades marginalizadas, especialmente em um contexto global onde diversidade e inclusão são frequentemente discutidas. A empresa justificou sua decisão afirmando que manter uma lista de eventos globalmente de forma automática não era escalável ou sustentável. Agora, os usuários devem adicionar manualmente esses eventos ao seu calendário. Essa mudança ocorre em um cenário em que as empresas estão reavaliando suas iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), especialmente após a implementação de políticas que podem impactar diretamente programas voltados para a diversidade, como um decreto do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que pressionou contratantes a diminuir ou encerrar esses programas. O Google, como contratante federal, está avaliando as mudanças necessárias para se alinhar a essas novas diretrizes. Essa situação levanta questões cruciais sobre a responsabilidade das grandes empresas em promover a inclusão e a representatividade, especialmente em plataformas amplamente utilizadas como o Google Calendar. Assim, a remoção dessas datas não apenas afeta a visibilidade das lutas da comunidade LGBTQIA+, mas também reflete um momento de retrocesso nas conquistas históricas que essas comunidades lutaram para alcançar.
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