Recentemente, a Meta tomou a decisão de remover perfis gerados por inteligência artificial no Instagram, incluindo o perfil de “Liv”, que se descrevia como uma “orgulhosa mãe queer negra de dois”. Essa ação ocorreu após uma onda de indignação nas redes sociais, que levantou preocupações sobre a questão do “blackface digital como serviço”. Embora os perfis tenham sido desativados, a Meta afirmou que continuará a explorar conteúdos gerados por IA em suas plataformas. A empresa reconheceu que os usuários não podiam bloquear ou relatar esses personagens criados por IA e prometeu resolver esse problema.
O vice-presidente de produto de IA generativa da Meta, Connor Hayers, reiterou a visão da empresa de que esses personagens de IA devem, com o tempo, se comportar como contas normais nas redes sociais. Em resposta a uma pergunta de Karen Attiah, colunista do Washington Post, Liv admitiu que sua criação não representa adequadamente a identidade negra, queer e orgulhosa, destacando que a equipe criativa era predominantemente branca e que não havia criadores negros envolvidos no projeto. Essa situação levanta questões importantes sobre representatividade e o impacto de criar conteúdos que podem perpetuar estereótipos e desinformação. O debate sobre a ética na utilização de IA e a necessidade de inclusão e diversidade nas tecnologias emergentes se torna cada vez mais relevante, especialmente para comunidades marginalizadas como a comunidade LGBT.
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