O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, tem promovido uma série de remoções de conteúdos relacionados a minorias de seus sites oficiais. Entre as mais de 26 mil referências eliminadas, destaca-se o nome do Enola Gay, o avião que lançou a primeira bomba atômica sobre Hiroshima, Japão, em 1945, que foi removido por associações ao tema da inclusão LGBT. Essa ação faz parte de uma estratégia mais ampla de desmantelamento de programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) que, segundo Trump, resultam em discriminação. Desde a proibição de recrutar soldados transgêneros até a exclusão de histórias de veteranos de guerra negros, hispânicos e mulheres, essas medidas têm causado preocupação e indignação entre defensores dos direitos civis. Zonnie Gorman, descendente de nativos americanos, expressou sua frustração, afirmando que as contribuições históricas de seu povo estão sendo apagadas. A mudança radical nas políticas de DEI também se reflete no setor privado, onde grandes empresas têm reduzido ou eliminado esses programas, indicando uma transformação significativa nas abordagens sobre diversidade e inclusão nos EUA. As consequências dessas ações são sentidas não apenas por minorias, mas por toda a sociedade, que continua a enfrentar desigualdades e discriminações.
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