A Associação do Orgulho dos LGBTQIAPN+ de São Paulo moveu uma ação judicial contra Renata Fan, apresentadora da Band, por conta de um post considerado homofóbico em suas redes sociais, direcionado à cantora Pabllo Vittar. O caso já está nas mãos da Justiça de São Paulo e gerou grande repercussão nas mídias sociais. Em resposta ao ocorrido, a Band se posicionou afirmando que as opiniões expressas por Renata Fan em seu perfil pessoal não refletem a posição da emissora. O empresário e irmão de Renata, Rafael Fan, informou que ela se manifestará sobre o assunto em breve.
O conteúdo polêmico postado por Renata Fan incluía uma imagem do ex-jogador Denílson ao lado de Pabllo Vittar, sugerindo de forma insinuativa que ela poderia ser a nova parceira dele na Globo. A publicação rapidamente se espalhou por grupos de WhatsApp, e Renata comentou que achou a situação divertida, mas sua posição foi interpretada como um deboche à identidade de Pabllo, que é uma figura icônica no movimento LGBTQIA+.
A artista expressou sua indignação na própria postagem, afirmando que “homofobia não é brincadeira” e que muitas vidas são afetadas por esse tipo de “zoeira”. O episódio gerou divisões dentro da Band, com alguns funcionários criticando a atitude de Renata, enquanto outros a defenderam. Agripino Magalhães Júnior, presidente da associação que processou a apresentadora, condenou a atitude e ressaltou a necessidade de Renata enfrentar consequências legais, afirmando que a homofobia é um crime e que a falta de respeito perpetua a hostilidade enfrentada pela comunidade LGBTQIA+.
No programa Jogo Aberto, Renata Fan não fez menção ao incidente e continuou apresentando normalmente, o que pode indicar uma tentativa de minimizar a controvérsia. O desfecho desse caso será acompanhado de perto, pois levanta questões cruciais sobre a responsabilidade de figuras públicas em relação à promoção do respeito e da dignidade para todos, especialmente em um ambiente tradicionalmente hostil como o futebol.
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