No dia 20 de dezembro de 2024, autoridades na Guatemala realizaram uma operação impactante que resultou no resgate de 160 crianças de uma seita judaica conhecida como Lev Tahor. Este grupo, que já estava sob investigação, é acusado de crimes graves, incluindo abusos sexuais de menores. O ministro do Interior, Francisco Jiménez, confirmou o resgate em uma rede social, enfatizando a gravidade das denúncias que cercam a seita.
A operação foi desencadeada após suspeitas de tráfico de pessoas, com indícios de gravidez forçada e maus-tratos a crianças. Durante a busca, uma ossada que pode pertencer a uma criança foi encontrada, o que aumentou ainda mais a urgência das investigações. Jiménez não hesitou em declarar que o governo possui uma política de ‘tolerância zero ao abuso infantil’, destacando o apoio recebido do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.
A seita Lev Tahor, que se estabeleceu na Guatemala em 2016, é composta por cerca de 50 famílias, a maioria delas oriunda da Guatemala, Estados Unidos e Canadá. As denúncias contra o grupo incluem não apenas abusos sexuais, mas também casamentos forçados e gravidez na adolescência, levantando sérias preocupações sobre os direitos das crianças e adolescentes envolvidos.
Este caso destaca a necessidade urgente de atenção e ação contra abusos dentro de comunidades religiosas e a importância de proteger as crianças de situações de vulnerabilidade e exploração. A sociedade civil e as autoridades devem permanecer vigilantes e comprometidas na luta contra práticas que coloquem em risco a integridade e o bem-estar dos menores. A luta contra o abuso infantil deve ser uma prioridade, e ações como essa são fundamentais para garantir um futuro mais seguro e justo para todas as crianças.