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Restaurante se nega a validar promoção a casal de mulheres em Ribeirão Preto

Natália da Silva Elias e a namorada Caroline Rodrigues Carvalho declaram ter sido vítimas de discriminação em um restaurante de comida japonesa em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Segundo elas, o garçom não quis incluí-las em um rodízio oferecido para casais, pois a promoção só valia para casais heterossexiais.

Em reportagem ao G1, as namoradas disseram que a discriminação ocorreu de forma constrangedora e que o garçom do Shogá Japanese Food, que declarou ser o gerente, chegou a mostrar frascos de molho shoyu light e normal para explicar que a promoção só valia para casais de sexos diferentes.

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Durante a explicação, o teria pedido para que elas mostrassem algum documento que provassem que elas formam um casal. E alegou que casais heterossexuais não precisariam do mesmo documento, pois é mais normal.

 Após o episódio, o casal registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil como constrangimento ilegal e denunciou o caso à Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual, da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.

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Para o advogado do restaurante, Gustavo Defina, houve um mal entendido sobre a promoção. O restaurante pediu desculpas via Facebook e disse que "errou ao realizar uma promoção que deu margem a interpretações homofóbicas e constrangedoras aos clientes e amigos". "Ele só explicou que o conceito de casal era homem e mulher. Em momento algum houve discriminação, inclusive, elas não foram convidadas a se retirar. Foi falado que reconheciam a condição afetiva delas, que respeitavam isso, mas que o escopo da promoção não atendia pessoas do mesmo sexo", afirma.

A lei estadual 10.948/01 pune estabelecimentos comerciais que discriminam pessoas em função de sua orientação sexual e identidade de gênero. Caso seja provado o descumprimento da lei, o restaurante pode ser punido com advertência ou com multa de até 60 mil.

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