Em um emocionante desdobramento político, a representante americana Emily Randall, membro do Partido Democrata e defensora dos direitos LGBTQ+, decidiu se retirar do discurso presidencial de Donald Trump durante uma sessão conjunta do Congresso, realizada em 4 de março de 2025. Randall, que representa o estado de Washington, expressou sua frustração ao perceber que o presidente usou uma jovem sobrevivente de câncer como um truque político enquanto promovia cortes drásticos no Medicaid. “A hipocrisia de apontar para uma criança para ganhar pontos políticos ao mesmo tempo em que trabalha com os republicanos para desmantelar o Medicaid foi demais para mim”, disse ela. Esta ação não foi um ato isolado; outros membros do Caucus Progressista do Congresso também demonstraram resistência, segurando cartazes com mensagens como “Salvem o Medicaid”.
Randall comentou sobre a atmosfera tensa no recinto, descrevendo um momento surreal quando Trump se queixou de que os democratas não estavam sorrindo ou aplaudindo. Ela observou que o senador JD Vance, que estava atrás de Trump, levantou as mãos em um gesto de convocação para que a plateia reagisse. “O que você acha que isso é? Não é um discurso sobre o estado da nação; você está tentando fazer com que a multidão aplauda você”, desabafou Randall.
Além disso, o discurso de Trump estava repleto de ataques à comunidade LGBTQ+, incluindo comentários falsos sobre cuidados de afirmação de gênero para jovens transgêneros, que ele chamou de “mutilação infantil”, e uma referência estranha a “ratos transgêneros”. Randall expressou sua indignação, afirmando que as palavras de Trump não a surpreenderam, mas que eram cuidadosamente elaboradas para gerar aplausos e manipular a base do partido.
Randall e seus colegas continuam a lutar pelos direitos LGBTQ+ em um Congresso que ainda é amplamente dominado por leais a Trump. “Nós somos um ramo co-igual do governo; os membros da Câmara dos Representantes trabalham para seus constituintes”, enfatizou, reafirmando seu compromisso com a luta política em defesa dos direitos da comunidade LGBTQ+.
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