Nos direitos LGBT+ estão enfrentando um retrocesso alarmante em várias partes do mundo, com países como a Hungria, os Estados Unidos, a Rússia e outros, tomando medidas que restringem severamente as liberdades e os direitos das pessoas LGBT+. Em 18 de março de 2025, o Parlamento húngaro aprovou uma lei que proíbe a realização da Marcha do Orgulho LGBT+, refletindo uma onda de conservadorismo sob a liderança do primeiro-ministro Viktor Orban. Esta não é uma ação isolada; desde 2020, a Hungria tem implementado políticas que dificultam a vida das pessoas trans, incluindo a proibição da mudança de sexo no registro civil e a restrição da discussão sobre identidade de gênero e homossexualidade entre menores.
Nos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump intensificou sua cruzada contra os direitos LGBT+ ao assinar um decreto que visa expulsar pessoas transgênero das Forças Armadas e restringir a participação de atletas trans em competições femininas. Essa mentalidade se reflete em várias legislações estaduais que buscam apagar a identidade de gênero e deslegitimar as experiências trans.
Na Europa, a Eslováquia está considerando uma emenda constitucional que limita os direitos dos casais do mesmo sexo e dificulta a mudança de gênero. Enquanto isso, a Rússia, por meio de uma legislação recente, criminaliza intervenções médicas para a mudança de sexo e intensifica a repressão contra a promoção dos direitos LGBT+, considerando-os como uma ameaça às suas ‘valores tradicionais’.
Em outras partes do mundo, como em várias nações africanas e no Oriente Médio, as leis anti-LGBT+ se tornaram cada vez mais rigorosas. O Iraque, por exemplo, aprovou uma lei que criminaliza o desejo de mudança de sexo, e países como Gana e Mali endureceram suas legislações contra a homossexualidade, com penas severas para aqueles que se identificam como LGBT+.
Essa onda de retrocesso nos direitos LGBT+ é preocupante e exige uma resposta global. A luta pelos direitos humanos é uma luta por dignidade e respeito, e a comunidade LGBT+ precisa de apoio e solidariedade para enfrentar essas adversidades. O que está em jogo é a liberdade de ser quem somos e amar quem escolhermos, sem medo de represálias ou discriminação. A resistência e a visibilidade são fundamentais para garantir que os direitos LGBT+ sejam reconhecidos e respeitados em todo o mundo.
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