Aprovado na terça-feira (18) pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o projeto que permite aos psicólogos promover tratamento com a intenção de reverter a sexualidade, foi duramente criticado pela ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.
"O projeto significa uma intromissão no Conselho Federal de Psicologia e um retrocesso na medida em que não reconhece a diversidade sexual como um direito humano. Quando se fala em cura, se fala na verdade que as pessoas estão doentes", afirmou a ministra.
Mesmo com a aprovação na comissão presidida pelo pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP), a proposta conhecida como "cura gay" precisa ainda passar por duas comissões, Seguridade Social e Constituição e Justiça, para depois ser encaminhada ao plenário da Câmara.
"Somos cientes da nossa responsabilidade de dialogarmos mais para que o projeto não venha a ser aprovado", concluiu Maria do Rosário.