Por aqui, também no início do ano, os LGBT invadiram a programação noturna da televisão. O Big Brother Brasil reuniu, numa só casa, uma lésbica, um gay e uma drag. Angélica Morango, Serginho e Dimmy Kieer fizeram da edição 10 do BBB a mais colorida e fervida!
Rolou até selinho e, claro, comentários homofóbicos de um participante (nem vale a pena citar o nome!) que, infelizmente, venceu o programa. E por falar em ex-BBB, o professor Jean Wyllys foi eleito deputado federal pelo PSOL, no estado do Rio de Janeiro.
O ano de 2010 também trouxe à cena gay uma nova "diva". A cantora Wanessa se tornou queridinha entre os baladeiros de plantão e reinou nas boates GLS do país. Vendo o espaço adquirido pela filha de Zezé de Camargo, Sandy não deixou por menos e declarou ser a favor da união civil gay. Bonitinhas!
Falando em cantoras, Adriana Calcanhotto foi mais longe e assinou contrato de união estável com a cineasta Suzana Moraes. Sempre muito discreta, a cerimônia contou apenas com a presença de amigos próximos. Quem não foi nada discreto foi Léo Santana, vocalista do grupo Parangolé – famoso por lançar o hit Rebolation – que exibiu suas partes (e que partes!) íntimas no Twitter! Quem não viu, veja. Bem dotado o moço!
"Pintos Shopping, tudo que você precisa, no lugar que você mais gosta!". O ator Reynaldo Gianecchini entra nessa lista de celebridades, desta vez, não por seu trabalho em "Passione", mas sim por sua participação em uma campanha publicitária no Nordeste. A propaganda do "Pintos Shopping" foi parar no YouTube e virou motivo de piada.
No cinema, tivemos a belíssima Ana Paula Arósio vivendo uma professora lésbica em "Como Esquecer", de Malu de Martinho. Filme bastante elogiado pela crítica. Personalidade da televisão, Marcelo Tas deu exemplo ao falar publicamente da sexualidade de sua filha, Luiza – lésbica assumida que mora nos EUA. Já Arnaldo Jabor fez um digno discurso contra a homofobia no Jornal da Globo.
Lá fora, Cyndi Lauper e Lady Gaga protestaram contra a onda de suicídios cometidos por gays em decorrências do bullying. Voltando de novo para o Brasil, o quadrinista Laerte há tempos manifestava seu fascínio pelo universo feminino. Neste ano, o autor das tirinhas publicadas 
Com a queda de Jesus Luz, que agora é descrito (e reconhecido) como ex da rainha Madonna, quem subiu em ascensão entre o público gay foi o lindo e talentoso James Franco (foto). O ator, que interpretou o namorado de Milk (Sean Pean), no filme "Milk – A voz da Igualdade", além de se vestir de mulher para um editorial de moda, vive dando declarações polêmicas que deixam seus fãs em polvorosa!
Quem também deixou os brasileiros mais acesos foi o ator pornô François Sagat, que teve uma breve passagem pelo Brasil e ainda badalou por clubes paulistanos. Muitas celebridades se tornaram conhecidas através de redes sociais. Algumas, com menos sorte, tiveram apenas seus 15 minutos de fama.
Já com Katylene a história foi outra. A travesthy mais querhydah da internethy criou um vocabulário tão característico que acabou se tornando sensação entre público gay. Do blog ao Twitter e do Twitter à televisão foi um pulo. Katylene, criação de Daniel Carvalho, apresenta um programa na MTV e vive dando pinta em boates com a festa Balada Mixta.
Como já é de costume, tivemos nesse ano o time dos "Eu não sou gay": Luan Santana, Kassab, Daniel, Henri Casteli, Maria Gadu (pois é!)… Esqueci alguém? São tantos! Os que ficaram fora desta lista são os mesmos que no passado já afirmaram não serem do babado. A pergunta que fica é: da onde surgem esses boatos? Do armário, será? Fica a dica.
Para finalizar, não podemos esquecer dela: Vanusa. Afinal, não queremos roubar seu posto no quesito esquecimento (in)voluntário. A cantora se tornou alvo da mídia depois de esquecer letras de músicas durante suas apresentações. Com o argumento de estar a base de calmantes, Vanusa voltou à cena e até "cantou" em um bar GLS. As aspas, dispensa explicações.
Infelizmente, 2010 também foi marcado por perdas. No comecinho do ano, o estilista Alexander McQueen (foto) foi encontrado morto em sua casa. Mais recentemente, quem nos deixou foi Claudia Wonder (foto), exemplo de luta e representatividade no movimento LGBT brasileiro.
