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Revanche: Vinte anos depois, Monique Evans volta a atacar Roberta Close

Faz mais de 20 anos que a imprensa criou uma rixa entre as maiores musas dos anos 80. E parece que Monique Evans, aos 58, não superou ainda a rivalidade com Roberta Close, de 50, a mulher transexual que foi considerada a mulher mais bonita do Brasil.

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Em recente entrevista ao jornal Extra, a loira afirmou que Roberta "nunca foi modelo" e que, por não ter cursos e nem medidas da época, "tirou o lugar de modelos de verdade".

"Não mudei minha opinião. Acho que ela nunca foi modelo, e eu expressei isso na época. Sempre fui muito ligada ao profissionalismo, era a favor de que as meninas fizessem cursos, fossem magras e se preparassem para as passarelas. Eu declarei, então, que a Roberta não tinha nada disso e estava ali tirando o lugar de uma modelo de verdade. Daí criou-se uma rivalidade entre nós", declarou.

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Monique frisou que ambas tinham segmentos profissionais diferentes – mesmo ambas tendo posado para a revista Playboy, dividirem passarelas e a capa da extinta revista Manchete – e que não "guarda mágoas".

"Eu era modelo, fiz mais de 40 capas de revistas, muitos desfiles. Ela chegou do nada. Ela ia desfilar e davam uma calça tamanho 38, só que ela vestia 42. Como podia ser modelo assim? Roberta fazia sucesso com a beleza e nos concursos de transexuais de que ela participava. Mas eu não achava justo, por exemplo, que ela ganhasse mais que uma modelo profissional. Como modelo, fiz muito mais sucesso do que ela".

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Longe da imprensa brasileira – por receio da transfobia – Roberta não comentou as declarações. Mas, em sua biografia "Muito Prazer Roberta Close", escrita pela jornalista Lucia Rito, ela lembrou sobre as brigas:

"Algumas modelos me atacaram muito durante todos esses anos e, em todas as ocasiões que podiam, os jornais registraram sempre essa revolta contra mim. Quando eu comecei a receber convites para desfilar elas não se conformavam. Viviam me destratando com os jornalistas. E olha que eu já desfilei lá fora com os grandes costureiros e muitas destas nunca saíram do Brasil".

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