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“Reversão de Direitos: Como a Nova Política de Gênero de Trump Pode Impactar a Comunidade LGBTQIA+”

"Reversão de Direitos: Como a Nova Política de Gênero de Trump Pode Impactar a Comunidade LGBTQIA+"

"Reversão de Direitos: Como a Nova Política de Gênero de Trump Pode Impactar a Comunidade LGBTQIA+"

No dia 21 de janeiro de 2025, o presidente dos EUA, Donald Trump, tomou posse para um segundo mandato em Washington DC, e imediatamente assinou ordens executivas direcionadas à comunidade LGBTQIA+. Em seu discurso de posse, Trump afirmou que a partir daquele momento, a política oficial do governo dos EUA seria a de reconhecer apenas dois gêneros: masculino e feminino. Essa declaração foi recebida com preocupação e indignação entre os defensores dos direitos LGBTQIA+, que alertaram que os próximos quatro anos podem ser desafiadores para a comunidade.

Trump também se comprometeu a “manter homens fora dos esportes femininos” e a restabelecer a proibição de que pessoas transservissem nas forças armadas dos Estados Unidos. Em um evento anterior à posse, ele declarou que iria “parar a loucura transgênero no primeiro dia”.

Em sua primeira ação oficial, Trump assinou uma ordem executiva chamada “Defendendo Mulheres contra o Extremismo da Ideologia de Gênero e Restaurando a Verdade Biológica ao Governo Federal”, a qual instrui a utilização do termo “sexo” em vez de “gênero” em toda a política do governo federal. Ele definiu sexo como masculino ou feminino, baseado nas características biológicas imutáveis no nascimento e exigiu a remoção de todas as orientações que promovem ideologias de gênero radicais.

A ordem também revogou diretrizes da administração anterior que garantiam que as identidades de gênero fossem corretamente refletidas nos locais de trabalho e que os estudantes tivessem um ambiente educacional livre de discriminação. Esses movimentos foram amplamente condenados por ativistas LGBTQIA+ que prometem lutar contra essa agenda prejudicial.

Kelley Robinson, presidente da Human Rights Campaign, enfatizou que a comunidade LGBTQIA+ não será intimidada e que cada pessoa merece ser tratada com dignidade e respeito em todas as esferas de suas vidas. “Não vamos a lugar algum e vamos lutar contra essas disposições prejudiciais com tudo o que temos”, afirmou.

Sarah Kate Ellis, presidente da GLAAD, também comentou sobre a importância de elevar os direitos de todos e resistir a ameaças à liberdade e dignidade da comunidade, especialmente no contexto do Dia de Martin Luther King Jr., um ícone da luta pelos direitos civis. Ela destacou que a luta por igualdade é uma parte intrínseca da história americana, e que todos devem ser garantidos a liberdade de serem quem realmente são.

A comunidade LGBTQIA+ agora se prepara para enfrentar um governo que parece determinado a reverter décadas de progresso em direitos civis e igualdade, reafirmando a necessidade de resistência e luta contínua por seus direitos.

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