O ano de 2004 foi um marco para a indústria musical, redefinindo gêneros e consolidando carreiras de artistas que já eram conhecidos na década de 90. Este período foi marcado pelo surgimento e popularização de subgêneros como o crunk, emo e reggaetón, além de uma presença mais robusta de indie rock e dancehall no mainstream musical.
Os grandes destaques do ano foram os álbuns “Confessions” de Usher e “American Idiot” do Green Day. O primeiro elevou o R&B e o pop a um novo patamar com letras maduras e batidas intensas, características de produtores renomados como Lil Jon e Just Blaze. Já o segundo transformou a banda de pop-punk em ícones do rock de estádio, utilizando sua ópera rock para criticar a alienação adolescente e a política da época.
Além de Usher e Green Day, o ano foi importante para novos artistas como Gretchen Wilson, Los Lonely Boys e Ashlee Simpson, e marcou o retorno de lendas como U2, Beastie Boys e Loretta Lynn. Sem esquecer de Kanye West, que com seu álbum de estreia, “The College Dropout”, definiu sua trajetória incomparável na música pop e hip-hop pelos próximos 20 anos.
Esse período foi tão rico que inspirou listas das melhores músicas do ano, como a “The 100 Greatest Songs of 2004”, que revisita clássicos e sucessos que não apenas alcançaram as paradas de sucesso, mas também definiram uma era musical vibrante e diversificada. Desde o apelo emocional de “Yeah!” de Usher ao protesto ardente de “American Idiot”, 2004 foi um ano que remodelou o cenário musical, deixando um legado que ainda ressoa hoje.
