O processo judicial envolvendo o rapper A$AP Rocky, acusado de disparar contra um ex-amigo, teve um momento especial na última quarta-feira, quando Rihanna, a renomada cantora e parceira de Rocky, compareceu ao tribunal. O caso gira em torno de um incidente ocorrido em Hollywood em 2021, onde Rocky é acusado de ter agredido A$AP Relli, cujo nome verdadeiro é Terell Ephron. Durante a audiência, Ephron detalhou a sequência de eventos que culminaram na agressão, relatando que Rocky o confrontou de maneira agressiva antes de sacar uma arma.
Ephron, que era amigo de Rocky desde a escola e co-fundador do coletivo A$AP Mob, revelou que o desentendimento entre eles se intensificou na noite do tiroteio, quando ambos se encontraram em Los Angeles. A tensão aumentou rapidamente, e em meio a gritos e empurrões, Rocky brandiu uma arma semiautomática. A disputa culminou em um tiro que, segundo Ephron, atingiu sua mão. Ele descreveu a cena como cinematográfica, imitando como Rocky apontou a arma. Apesar da gravidade da situação, a polícia não encontrou evidências de disparos no local durante a investigação inicial, mas Ephron retornou ao local mais tarde e encontrou as cápsulas usadas, que se tornaram a única evidência física contra Rocky.
A defesa de Rocky, representada pelo advogado Joe Tacopina, argumenta que a arma era uma pistola de festim, utilizada para gravações de vídeo musical, embora Ephron tenha insistido que se tratava de uma arma real. A tensão no tribunal aumentou com as revelações de Ephron sobre as consequências de seu testemunho, incluindo ameaças de morte e ostracismo na indústria musical. O julgamento é um marco importante não só para A$AP Rocky, que enfrenta até 24 anos de prisão se condenado, mas também para a comunidade envolvida, levantando questões sobre lealdade, amizade e as repercussões da fama no mundo da música.
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