Cantora arrasa com vestido ultra fendido, quebrando padrões e reafirmando sua ousadia no tapete vermelho
O Festival de Cannes 2025 ganhou um brilho extra com a ousadia de Rihanna, que abalou o tapete vermelho ao aparecer com um vestido preto de fenda profunda que desafiou as regras recém-estabelecidas do evento. Enquanto a organização do festival proibiu roupas com fendas consideradas muito sugestivas, a cantora barbadiana não hesitou em mostrar seu poder e estilo, reafirmando seu status de ícone de liberdade e expressão.
Entre tradição e rebeldia: o que a fenda representa
Nos últimos anos, as fendas majestosas foram banidas do tapete vermelho do Festival de Cannes, por serem vistas como excessivamente provocantes. Mas Rihanna mostrou que a rebeldia pode florescer fora das regras oficiais. Na noite de 20 de maio, ao lado do rapper A$AP Rocky, ela surgiu com um vestido que revelou toda a lateral da sua perna até a altura da cintura, destacando seu corpo e a beleza do seu ventre grávido.
O vestido, com detalhes que criavam a ilusão de continuidade entre decote e fenda, trouxe uma sensação de leveza e sensualidade que só Rihanna sabe dominar. É um manifesto visual de que o corpo e a individualidade são territórios sagrados, especialmente para uma mulher preta e LGBTQIA+ que ocupa espaços de destaque no mundo da moda e da cultura pop.
O duelo das fendas: Rihanna x Farnoush Hamidian
Antes de Rihanna, a iraniana Farnoush Hamidian já havia marcado presença no Festival de Cannes 2023 com um vestido também famoso por sua fenda extrema. Enquanto Farnoush ousou dentro do tapete vermelho, com uma combinação de tule que brincava com a transparência, Rihanna escolheu desafiar o novo dress code fora do tapete, mostrando que a liberdade criativa e a expressão pessoal não podem ser limitadas por regras arbitrárias.
Essa disputa simbólica entre as duas mulheres é muito mais do que moda — representa a resistência e a afirmação das identidades em espaços tradicionalmente conservadores. Rihanna, grávida e linda, com sua fenda audaciosa, reafirma que ser quem é e vestir o que quer é uma forma poderosa de visibilidade, principalmente para o público LGBTQIA+ que busca inspiração em ícones que quebram padrões.
Moda e representatividade: um convite à ousadia
O gesto de Rihanna no Festival de Cannes transcende o glamour: é um convite para que todas as pessoas, especialmente as LGBTQIA+, celebrem seus corpos, suas histórias e suas escolhas com orgulho e autenticidade. A cantora mostrou que a moda pode ser uma ferramenta de empoderamento, provocando reflexões sobre padrões e abrindo espaço para uma diversidade de expressões.
Mesmo com regras mais rígidas, a moda segue viva e pulsante nas bordas do que é permitido, e é justamente nessas bordas que a criatividade floresce. Rihanna, ao optar por um vestido mais discreto para a cerimônia oficial, mas liberar seu lado rebelde fora do tapete, nos ensina que é possível ser multifacetada, navegar entre o tradicional e o transgressor, e ainda assim brilhar com intensidade.
Para a comunidade LGBTQIA+, essa atitude reforça a importância de ocupar espaços com coragem, autenticidade e estilo, mostrando que a representatividade não se limita a palavras, mas se manifesta em cada escolha, cada passo e cada vestido que ousamos usar.