O tempo avança e a política nacional retrocede no que diz respeito aos direitos LGBT. Agora foi a vez da cidade do Rio de Janeiro andar para trás.
Os vereadores votaram na última quinta (22) a favor da proibição da distribuição, exposição e divulgação de livros, publicações, cartazes, filmes, vídeos, faixas ou qualquer tipo de material, contendo orientações sobre a diversidade sexual nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Educação Infantil da rede pública municipal do Rio.
O projeto da proibição é de autoria de Carlos Bolsonaro (PP) (foto), que vem a ser filho do deputado Jair Bolsonaro (PP- RJ). Quem mais? Foram 9 votos contra e 20 a favor do projeto.
A votação não é definitiva e ocorrerá outra pauta para segunda discussão do projeto de lei no dia 27 de março, às 16h, na Câmara dos Vereadores. Se for sancionado, o projeto será encaminhado ao prefeito Eduardo Paes para veto ou não.
Os que se salvam da lambança e se opuseram a proibição dos materiais são Adilson Pires (PT), Andrea Gouvêa Vieira (PSDB), Eliomar Coelho (PSOL), Paulo Messina (PV), Paulo Pinheiro (PSOL), Reimnot (PT), Carlinhos Mecânico (PSD), Brizola Neto (PDT) e Teresa Bergher (PSDB).
Enquanto isso, casos absurdos de agressão continuam acontecendo, como o do estudante do Rio Grande do Sul, que foi espancado por um colega.