in

RJ: escola de Campo Grande é acusada de discriminar professor gay

Um professor homossexual do Instituto Sarah Kubitscheck, em Campo Grande, RJ, denunciou a diretoria da escola por discriminação homofóbica. Segundo o docente, a diretora e a coordenadora pedagógica proibiram um projeto que falava sobre a diversidade sexual de ser exposto para os alunos.

Em carta enviada à Secretária de Educação do Estado, a ABGLBT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) pediu ações imediatas, a fim de contribuir “para a construção de uma democracia sem quaisquer formas de discriminação”.

Segundo a denúncia do professor Antonio Pinheiro, Deise Duque Estrada, diretora da instituição, e Márcia Joana, coordenadora pedagógica, impediram o projeto “Pro Dia Nascer Feliz II”, que discutia a questão da diversidade sexual, de ser promovido, inclusive proibindo a exposição de cartazes, elaborados pelos próprios alunos, nas áreas comuns da escola.

Ainda segundo o professor, ele teria passado a ser alvo de situações vexatórias promovidas pela diretora, como ser apontado e ser desqualificado na frente de outros funcionários e do corpo docente (inclusive por conta de sua “aparência” homossexual).

O verdadeiro motivo para a proibição, segundo a denúncia, seria o fato de dois homens aparecerem se beijando nos cartazes.

“Não bastasse a absurda discriminação decorrente da orientação sexual do professor e o suposto abuso de poder, ferindo princípios fundamentais da Constituição Federal do Brasil, nota-se nas razões enfim confessadas pela diretora seu frontal desencontro ao programa do ‘Brasil sem homofobia’, em especial na área educacional, que tem por diretriz promover valores de respeito à paz e à não-discriminação por orientação sexual”, explicou a ABGLT.

Vice-presidente do Governo espanhol nega que seja lésbica

Rubens