Conhecido como o único jogador assumidamente gay, o norte-americano Robbie Rogers declarou que pretende dar muita pinta caso em países homofóbicos caso seja convocado para a seleção masculina dos Estados Unidos na próxima Copa do Mundo de 2018.
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A Copa está programada na Rússia e o Mundial de 2022 será no Catar, dois países considerados extremamente LGBTfóbicos.
"Se eu tivesse que ir para a Rússia ou para o Catar, eu iria sim e não mudaria o meu jeito. Seria extremamente espalhafatoso. O que aprendi com a minha experiência de sair do armário e estar presente ali no vestiário é que isso é um discurso mais forte do que um boicote", declarou o zagueiro do Los Angeles Galaxy ao The Mirror.
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Vale lembrar que Rogers revelou a homossexualidade em 2013, por meio de uma carta aberta publicada em seu blog. E que em janeiro ele havia criticado a escolha do Catar, onde a homossexualidade é considerada crime, e da Rússia, onde a lei "anti-propaganda gay" proíbe qualquer manifestação em prol dos direitos LGBT, como sede dos jogos. "Estão em lugares onde, se eu tiver que ir, serei possivelmente preso ou espancado.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter minimizou a crítica, dizendo em tom de piada que gays devem se "abster de atividades sexuais" durante o evento.