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Roberta Close fala sobre críticas à aparência: “Não me sinto um monstro”

Aos 50 anos, a ex-modelo Roberta Close foi entrevistada na quarta-feira (20) por Gugu Liberato e falou sobre os 10 anos que passou na Suíça e sem dar entrevista a jornalistas brasileiros.

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Segundo a artista, estar longe das câmeras já foi motivo de sofrimento, mas que ela aprendeu a ficar com o controle na mão. Hoje, Roberta vive a vida de dona-de-casa ao lado do marido suíço Roland Granacher.

"Saí do Brasil porque não via política ao meu favor, como cidadã. Como o mundo é grande, pensei: 'vamos achar um lugar'. Achei a Inglaterra (onde fez a redesignação sexual) e, depois, a Suíça", declarou. "Cumpro bem o cargo de esposa".

Dentre as maiores dificuldades de morar em outro país está a saudade da família. "É uma vida um pouco triste, me sinto só, sinto falta da minha família, que é muito importante. Não é fácil, enfrento várias dificuldades, como a língua, o tempo, o clima, a forma de viver e se integrar em sociedade".

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Na entrevista, Roberta falou sobre os preconceitos que enfrentou da infância, adolescência, carreira de modelo e atriz. Ela também entregou que na novela Mandacaru, da TV Manchete, em 1998, um ator recusou beijá-la. Depois, falou sobre o bullying que sofreu com a mídia sobre fotos recentes.

"Aquilo foi uma coisa absurda. Aceito a liberdade de expressão, a liberdade da imprensa, mas até o ponto de a princesa Diana morrer? Eu tô mais velha, mas com esse corpo, que vai destruir com o tempo. Fiz coisas boas com ele. Falaram que eu estava deformada, um monstro, mas eu não me sinto desfigurada e nem um monstro".

Já ao comentar se seria "hermafrodita", dado que consta em seu livro "Muito Prazer, Roberta Close", a modelo até arriscou uma explicação, mas disse: "Somente um médico que estudou muito pode falar. Eu sou um ser humano. E é isso. Acho que a beleza do ser humano é sermos diversos".

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