in

Rodrigo Zanardi e André Bianchini falam do seu novo clube, o Flex

São Paulo vai ganhar mais um clube gay. É o Flex, de Rodrigo Zanardi e Andre Bianchini. A dupla famosa pela label party E.joy conversou com o site A Capa sobre seu novo projeto que vai se instalar no número 1767 da Marques de São Vincente – conhecido como antigo Hall 1767 ou espaço Broadway, que tem capacidade para até 2.500 pessoas em sistema rotativo.

Como surgiu a idéia do projeto?
André: Depois da festa e.joy com Chus & Ceballos começamos a conversar sobre o assunto. Começamos as negociações que resultaram na inauguração do Flex no próximo dia 21 de julho.

E o que podemos esperar do Flex, em relação a estrutura?
Rodrigo: Já começamos a fazer algumas mudanças. Quem foi na última festa vai perceber as diferenças. Quebramos a parede que dividia o espaço interno do externo e fizemos um ambiente só. Também fizemos outras mudanças pequenas e que vão ser notadas ao longo da vida do clube.

André: Tiramos vários caminhões de areia do local e mesma assim ainda não conseguimos fazer tudo que queremos. Se fossemos fazer tudo que queremos para abrir o clube, iria demorar muito tempo. Vamos abrir e ir moldando com o tempo. O som é  Nexo com sistema fly de áudio francês.

E qual a programação do clube?
Rodrigo: Como o próprio nome diz, o clube é flexível. Não teremos ainda DJ residente. Não temos um dia definido ainda. Podemos abrir sábado, domingo, sexta, quinta… É flexível.

André: Mas é claro que queremos ter um residente. Dar personalidade ao clube.

Rodrigo: Pretendemos também ter atrações internacionais, mas isso somente depois do primeiro mês. Antes disso é bem complicado.

É dificil trabalhar com noite?
André: As pessoas têm mania de críticar muito sem analisar. Teve festa que gastamos mais de 90 mil reais em produção.  Eles esquecem os gastos que envolve toda produção de noite. Não é barato. E é por isso que vamos trabalhar para transformar o local em algo basfônico.

E o que falta na noite?
André: Falta ela ser menos pasteurizada. Existir opções. O público tem direito a  ter outras opções. Concorrência é sempre saudável quando feita com ética. Qualquer um tem direito de lançar um projeto, seja sexta, sábado ou domingo.

Qual estilo sonoro a ser adotado?
Rodrigo: Vamos tocar principalmente Tribal-house, mas é flex, lembra? Então pode ter um eletro também. Mas o principal vai ser o tribal-house mesmo.

E qual o público alvo?
Rodrigo: São gays. Homens gays e seus amigos ou amigas. Ah sim, e os bissexuais.

E porque vão inaugurar no próximo sábado, 21/7, e não neste?
Rodrigo: Queremos chamar o público da E.joy para conhecer o local. E a E.joy já tem um nome conhecido, que acaba por levar mais público para a casa. Aí, quando eles voltarem no outro sábado vão ver o local repaginado.

A Veja São Paulo disse que com o clube você poderia tirar o trono do clube The Week…
Rodrigo: Houve um interesse de causar polêmica. Não disse isso em relação ao clube, nem diria, independentemente do clube. Nunca falaria que iria acabar com as sexta da Bubu ou do D-edge ou o domigo da Blue, por exemplo. Foi puro interesse do jornalista em polemizar a coisa.

Selecionamos roqueiros incríveis para comemorar bem o Dia do Rock

Casal gay ganha indenização de vizinhos homofóbicos em Porto Alegre