O reality show RuPaul’s Drag Race, que há mais de uma década encanta o público, tem enfrentado críticas crescentes por suas avaliações sobre os concorrentes, especialmente aqueles que se afastam dos padrões convencionais de beleza. A série, que oferece uma plataforma para Drag Queens exibirem suas habilidades em competições emocionantes, sempre se destacou por sua missão de dar voz a performers marginalizados, incluindo a comunidade LGBTQ+. No entanto, muitos fãs têm notado uma tendência alarmante: os juízes frequentemente pressionam as participantes a se conformarem a um ideal de beleza mais tradicional, o que contraria a essência do programa que celebra a diversidade e a individualidade.
Recentemente, na 17ª temporada, o episódio trouxe à tona essas questões quando Arrietty, uma das concorrentes mais elogiadas, foi criticada por seu estilo único. Essa abordagem de avaliação tem levado a um ciclo frustrante, onde muitas drag queens, ao tentarem se adaptar às expectativas dos juízes, acabam sendo eliminadas, mesmo após fazerem esforços para se encaixar. Os fãs expressam sua decepção, pois isso não apenas prejudica a autenticidade do espetáculo, mas também desvaloriza a beleza única que cada performer traz ao palco.
O que muitos esperam é que RuPaul’s Drag Race reconheça esta crítica e busque uma mudança significativa. Para que o programa continue a ser um espaço de celebração da diversidade, é fundamental que os juízes reconheçam e valorizem todos os estilos de drag, independentemente de estarem alinhados com os padrões tradicionais. A mensagem central do programa deve permanecer intacta: “se você não pode se amar, como pode amar outra pessoa?”. A expectativa é que, ao longo da temporada, o show consiga evoluir e abraçar verdadeiramente as diferenças que tornam cada artista incrível, evitando que a pressão por conformidade continue a ser um obstáculo para a verdadeira expressão artística.
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