O prefeito de Moscou, Yury Luzkhov, disse na manhã desta segunda, 29/1, que nunca permitirá a realização de uma parada gay na cidade, um evento que classificou de “satânico”, mesmo assim, ativistas gays prometeram desafiar novamente a proibição e promover o primeiro evento do tipo na capital da Rússia. A prefeitura e outras autoridades municipais proibiram no ano passado que a parada fosse promovida, alegando risco de violência. Os ativistas ignoraram a proibição, e foram agredidos por partidários da extrema-direita e detidos pela polícia. Segundo noticiou a Agência Estado, Luzkhov voltou a condenar grupos de gays e lésbicas num evento no Kremlin que contou com a presença da Igreja Ortodoxa Russa. “No ano passado, houve uma pressão sem precedentes para Moscou autorizar a parada gay, que não pode ser descrita de outra forma que não seja de satânica”, disse ele, enquanto era aplaudido. “Não permitimos que a parada ocorresse então, e não vamos permiti-la no futuro”, adiantou, em comentários transmitidos ao vivo pela tevê municipal.