Faltando menos de um mês para a abertura da Copa do Mundo de 2018 que acontecerá na Rússia, a intolerância dos anfitriões em relação às minorias sociais preocupa. Como muitos já devem saber, o país governado por Vladimin Putin é, de longa data, um dos mais intolerantes do mundo, principalmente com a população LGBT. Desde que a Rússia foi anunciada como país sede do principal evento futebolístico do mundo, havia uma preocupação quanto a segurança de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros que, porventura, vão assistir aos jogos nos estádios. Embora recentemente a FIFA tenha assegurado não haver riscos para os LGBTs que decidam ir à Rússia durante a Copa, o grupo “Pride in Football” denunciou uma série de denúncias que eles têm recebido por e-mail de russos ameaçando aqueles, cuja orientação seja contrária a heterossexual. “Tem gente desse grupo dizendo que se der de cara conosco, vai nos esfaquear. Denunciamos às autoridades e as investigações para descobrir a autoria já estão em andamento”, afirmou Joe White, líder do grupo sediado no Reino Unido, em entrevista ao The Mirror. Mesmo diante das ameaças, White garante que não ficará intimidado. “Nós não devemos ter que nos controlar para não sermos agredidos ou agirmos de maneira diferente do que somos. Não estou enfiando minha língua na garganta de ninguém! Estou agindo como uma pessoa normal, indo a um país para ver o futebol e viver a Copa do Mundo. Se for possível, pegaremos sim nossas bandeiras do arco-íris para mostrar nos estádios que torcedores LGBTs de futebol existem!”, disse Joe.