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Saiba como foi a VII Caminhada Lésbica

Hoje (13), aconteceu, na Avenida Paulista, a 7ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais de São Paulo. Com o tema “Não se cale! Ser lésbica é um direito. Não a violência contra a mulher! Por um mundo feminista!”, a manifestação contou, segundo dados da Polícia Militar, com cerca de 700 pessoas, mas a organização acredita que na verdade foram mais de mil.

A concentração iniciou-se por volta das 13h, na Praça Osvaldo Cruz, ao som da cantora Tânia Cristina, que animava as meninas ao som de pop e MPB. Após discursos inflamados de representantes de vários movimentos feministas e LGBT, a Caminhada teve início, com o dykerock das Bonsai Kitties. Nos intervalos, tocaram as DJs Paty Passos e Zuba, e, no encerramento, a banda de samba e MPB Santa Saia, no Boulevard 9 de Julho, atrás do MASP.

O público da Caminhada era extremamente democrático. Além de lésbicas e bissexuais de todas as idades e várias regiões do país, havia gays, transexuais, travestis, homens e mulheres heterossexuais, nem todos, provavelmente, conscientes da importância do tema deste ano, mas sempre com o discurso de que é necessário apoiar a diversidade.

Segundo Márcia Balades, da Liga Brasileira de Lésbicas (LBL) de São Paulo, o tema deste ano foi escolhido pois “Não podemos ficar caladas quando o assunto é violência contra mulher. A cada 15 segundos uma mulher sofre violência no Brasil; quantas serão lésbicas?”. Quando perguntada o porquê da reivindicação por um mundo feminista, ela explica que “somente assim teremos igualdade”.

Durante o percurso, o evento complicou um pouco o trânsito da Av. Paulista e de suas transversais, já que ocupou quatro faixas da pista sentido Paraíso-Consolação. Somente uma ocorrência policial foi registrada.

Veja imagens do evento no álbum de fotos.

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