O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi eleito presidente da Câmara dos Deputados na tarde de domingo (1), com 267 votos dos 513 deputados. E gerou pânico entre ativistas e políticos pró-LGBT.
+ Acusado de agredir com lâmpada tem prisão decretada
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), por exemplo, afirmou que "Inicia a idade das trevas no parlamento". A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) declarou que a eleição abre um período de obscurantismo e retrocesso, pois é esperado um Parlamento fundamentalista.
A vitória de Cunha é vista como um retrocesso aos direitos LGBT e para vários debates de direitos humanos, uma vez que o político é declaradamente contra pautas como a criminalização da homofobia e a PL da identidade de gênero.
Em recente entrevista, ele afirmou que projetos de "natureza programática" não devem passar nos próximos anos. "Não me sinto obrigada a votar em pautas como estas. O governo não vai morrer não votarmos uma pauta dessa", declarou.
+ Grupo faz Beijaço após lésbicas serem expulsas de bar em Ribeirão Preto
Cunha já disse também que a criminalização da homofobia fere "o livre direito de culto" e diz que o projeto de Maria do Rosário "não terá apoio suficiente". "Só deve ser votado se tiver acordo de líderes para um pedido de urgência em votação no Plenário, com a necessidade de 257 votos. Aí não vou ter o que fazer".
Que pena!