O San Diego FC, nova equipe da Major League Soccer (MLS), está tomando medidas rigorosas para eliminar o grito homofóbico que tem sido um problema recorrente em suas partidas. Este anúncio vem após o episódio vergonhoso ocorrido durante o jogo de inauguração da equipe, realizado em 1º de março de 2025, onde torcedores proferiram o grito ofensivo, um comportamento que já gerou sanções para a Seleção Mexicana em eventos anteriores.
Para combater essa situação, o San Diego FC investirá em melhorias significativas na segurança do Snapdragon Stadium, aumentando o número de seguranças e reforçando a presença em áreas estratégicas, especialmente nas proximidades da seção onde o goleiro adversário está. Os torcedores que forem pegos usando o cántico homofóbico serão identificados e expulsos, podendo enfrentar punições adicionais.
Além disso, a equipe se reserva o direito de interromper ou até mesmo cancelar partidas, caso o grito seja utilizado. Para reforçar essa mensagem, a comunicação com os torcedores será aprimorada, incluindo a distribuição de panfletos nos assentos e mensagens pré-gravadas do CEO Tom Penn, do técnico Mikey Varas e do jogador Aníbal Godoy, todos desestimulando o uso do cántico.
A história do grito homofóbico remonta à década de 2000 na cidade mexicana de Guadalajara e se tornou um símbolo de controvérsia no futebol, especialmente após a FIFA implementar o protocolo de três etapas em 2019 para desestimular seu uso. O San Diego FC, comprometido em promover um ambiente inclusivo e acolhedor, está determinado a erradicar esse comportamento de seus jogos, refletindo os valores de amor, apoio e diversidade que a comunidade LGBT tanto preza. Com estas iniciativas, o clube não apenas busca proteger seus valores, mas também estabelecer um padrão positivo para o esporte, mostrando que o futebol deve ser um espaço seguro e acolhedor para todos.
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