No último domingo, a San Diego FC, equipe recém-chegada à Major League Soccer, enfrentou o St. Louis City em seu primeiro jogo em casa, que terminou empatado em 0 a 0. Infelizmente, o que deveria ser uma celebração do futebol rapidamente se transformou em um episódio lamentável, quando torcedores da equipe utilizaram um grito homofóbico durante a partida. O canto, uma ofensa que se refere a um termo pejorativo em espanhol para ‘prostituto masculino’, foi ecoado em pelo menos três ocasiões durante o segundo tempo do jogo, destacando um problema recorrente no ambiente do futebol, especialmente em partidas envolvendo torcedores mexicanos.
Em resposta ao ocorrido, a San Diego FC emitiu uma declaração firme na segunda-feira, afirmando que “o que aconteceu durante nosso primeiro jogo em casa não reflete quem somos como clube ou os valores que defendemos”. O clube enfatizou a importância de um ambiente inclusivo, afirmando que “a linguagem homofóbica em nosso estádio é completamente inaceitável e não será tolerada”. A equipe se comprometeu a adotar medidas imediatas para combater esse comportamento e anunciou que apresentará um plano detalhado antes do próximo jogo em casa, que ocorrerá no dia 15 de março contra o Columbus Crew.
O MLS, através de seu comissário Don Garber, já havia indicado em maio de 2023 que acreditava que San Diego seria um grande mercado para a liga, devido à sua “energia jovem” e “grande diversidade”. A San Diego FC, que se juntou à liga neste ano, já havia conquistado o apoio da comunidade, mas agora enfrenta o desafio de educar e transformar a mentalidade de alguns de seus torcedores para promover um futebol mais respeitoso e acolhedor para todos. A luta contra a homofobia no esporte é uma causa urgente, e o clube está determinado a liderar pelo exemplo, garantindo que todos se sintam seguros e bem-vindos nas arquibancadas.
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