O Ministério Público do Peru abriu investigação contra o pastor Evangélico Rodolfo González Cruz, líder do Movimento Missionário Mundial no Peru, por incitação ao homicídio.
Durante pregação, o líder religioso teria convocado os fieis a marcharem contra medida do governo peruano que pretende instituir ensino sobre igualdade de gênero na grade curricular do país. Ainda para González, homossexuais "merecem" ser mortos "porque não são obra de Deus".
"Os homossexuais devem morrem assim como os corruptos e os ateus, porque não são obra de Deus. Se encontrarem duas mulheres fazendo sexo, matem as duas, se encontrarem uma mulher fazendo sexo com um aninal, matem ela e matem o animal (…) em nome de Jesus", disse o pastor.
Em sua defesa, González liberou nota na página do Facebook do Movimento Missionário Mundial afirmando que "as frases que são escutadas na gravação de parte de minha pregação são no contexto dos mandamentos do Antigo Testamento, onde Deus mencionava as penas por imoralidade sexual (…). As boas novas para todo ser humano é que já não vivemos sob as leis do Antigo Testamento", escreveu.
O caso aconteceu em março de 2017 e voltou a repercutir nas redes sociais esta semana.