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“Se fosse gay, diria. Qual problema?”, diz opositor Capriles ao presidente da Venezuela

Henrique Capriles é o principal crítico ao governo chavista de Nicolás Maduro, na Venezuela. Durante as eleições presidenciais de abril, em que perdeu por uma margem de 1,49%, Capriles foi alvo de campanhas homofóbicas com o intuito de diminuir intenções de voto frente às famílias conservadoras.
 
Mesmo depois das eleições, o político ainda é alvo de insinuações. Recentemente, em entrevista ao canal CNN, Capriles defendeu a causa LGBT e afirmou que não se sente ofendido em ser chamado de gay porque não é homofóbico.
 
"Não me sinto ofendido em nada e se fosse [gay] eu diria, qual é o problema? O que digo a respeito destes ataques é: eu não sou homofóbico, sou um defensor dos direitos dos venezuelanos e da diversidade sexual”, afirmou o opositor.
 
O fato de ter 41 anos e não ser casado é a principal “característica” que os adversários políticos usam para afirmar que Capriles é gay. Em entrevista exibida ao vivo na TV Venezuelana, o deputado chavista Pedro Carreño chegou a chamar, aos berros, Capriles de homossexual e afirmar que o opositor não poderia governar o país.
 
Novamente em resposta às provocações sobre o seu estado civil, Capriles declarou que sente sua minha vida tão voltada para o serviço público que a vida pessoal foi deixada de lado. “Que tempo tenho para casar e formar uma família? Nenhuma mulher aguenta um homem que trabalha de segunda-feira a segunda-feira”, concluiu. 
 

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