“Se meu filho é gay, o problema é só dele”. Esta declaração é de Terezinha Albano, 52 anos, mãe do estudante Ferruccio Silvestro, espancado em Niterói, região metropolitana do Rio, por um grupo de homofóbicos, na última sexta-feira, dia 30.
Terezinha, que foi entrevistada pelo Globo Online ainda no hospital, aconselhou outras mães na mesma situação a aceitarem a orientação sexual dos filhos. “Não se pode pegar o filho de uma pessoa e bater, seja por que motivo for”, completou.
Histórico
O estudante Ferruccio foi atacado na madrugada do dia 30 de novembro, na Praça Leoni Ramos, em São Domingos, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, depois de sair de uma boate GLS com um grupo de amigos. O jovem registrou o caso na 76ª DP (Niterói) na terça-feira (4), depois de ficar internado por quatro dias no Hospital Universitário Antônio Pedro.
“Lá é um ponto GLS. Se eles são hetero e invadem esse espaço, é porque estavam querendo arrumar briga. Corri muito, uns 400 metros da boate até um posto de gasolina. Lá pedi ajuda a um motorista de kombi e ele me disse pra eu sair sozinho da confusão que eu arrumei. Tentei me esconder numa parte do posto em obra, mas eles me acharam e começaram a bater. Só lembro depois de acordar no hospital”, relatou a vítima ao site de notícias G1.