Uma campanha pela inclusão do “nome social” de estudantes travestis e transexuais nas escolas da Rede Pública Estadual de Ensino do Pará foi lançada na última terça-feira (03) pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), no auditório do Laboratório Central, em Belém.
A campanha visa efetivar a portaria 16, de 2008, que prevê o uso do nome social independente de registro civil, principalmente no ato da matrícula.
“Muitas travestis que hoje estão na prostituição não concluíram o ensino fundamental ou médio. É preciso que as leis que já existem sejam respeitadas e que se avance ainda mais para garantir que eles frequentem a sala de aula”, declarou Samuel Sardinha, coordenador estadual de Proteção à Livre Orientação Sexual da Secretária de Direitos Humanos (Sejudh).
Para a transexual Bruna Lorrane Andrade, de 25 anos, a campanha poderá garantir que os travestis e transexuais não passem por este constrangimento.
“Essa é uma grande política de promoção social, pois resgata a dignidade da pessoa e garante a ela o direito de se assumir como transexual.”, declarou Bruna em entrevista ao G1 Pará.