Uma multidão, estimada em 200 mil pessoas pela Polícia Militar, tomou conta das ruas do circuito Campo Grande, em Salvador nesse belo domingo de sol, para gritar “homofobia é crime”, durante a V Parada Gay de Salvador. Diferente dos demais anos, essa edição contou com um reforço policial que evitou os chatos furtos que aconteciam durante o percurso. O que resultou em um evento mais tranqüilo e as pessoas puderam se divertir atrás dos trios elétricos. Bem democráticos, nos trios tocaram de tudo, desde música ao vivo com a cantora Gretchen até o som do DJ italiano Nunzio da Vinci. Entre os trios mais animados, o da ONG GGB com a madrinha da parada, a cantora e atriz Preta Gil e o trio do disponivel.com/Off Club, com um back-2-back dos paulistas Gustavo Vianna e Paulinho Agulhari, que fez a multidão pular. Em seu discurso, o presidente do GGB – Grupo Gay da Bahia -, Marcelo Cerqueira, pedia para que fosse votado o projeto de lei que criminaliza atos homofobicos. Ainda segundo o presidente, os primeiro preconceito contra homossexuais está dentro de casa, quando os pais não aceitam a orientação sexual do filho. Apesar do grande número de participantes, a terceira maior parada do país teve público abaixo do estimado esse ano. A organização espera um público de 500 mil pessoas.
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