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Sem patrocínio para Parada, GGB sugere que gays boicotem empresas

Com dificuldades para obter patrocínio para a realização da 10ª Parada Gay da Bahia, marcada para o dia 11 de setembro em Salvador, o Grupo Gay da Bahia (GGB) quer iniciar uma campanha em 2012 para que homossexuais boicotem empresas que não os represente.

Em nota, o antropólogo e fundador do GGB, Luiz Mott, diz que os "empresários brasileiros são muito preconceituosos e estão perdendo um rico nicho de consumidores com alta renda".

Para a realização da Parada, seriam necessários R$ 150 mil – R$ 100 mil já foram arrecadados, mas esse dinheiro veio do governo do estado e da prefeitura. O GGB diz ter feito diversas iniciativas de captação de apoio junto a pelo menos oito grandes empresas, mas não obteve retorno.

"O GGB considera que essa homofobia empresarial decorre de certa visão estereotipada e preconceituosa de muitos executivos", destaca a nota do grupo, que acrescenta: "Isso dificulta que eles abram os olhos para esse imenso mercado consumidor de brasileiros homossexuais. Uma campanha bem feita de boicote a alguma firma homofóbica é pesadelo que nenhum empresário gostaria de enfrentar."

A 10ª Parada Gay da Bahia acontece no dia 11 de setembro, com concentração a partir das 11h na Praça do Campo Grande. A expectativa do GGB é reunir 1 milhão de participantes na manifestação.

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