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Senador Gerson Camata pede desculpas aos gays por declaração preconceituosa

Em encontro hoje, 18/9, com o presidente da ABGLT, Toni Reis, o senador Gerson Camata (PMDB-ES) pediu desculpas à comunidade gay por conta de uma declaração sua, proferida após a sessão que absolveria o presidente do senado, Renan Calheiros, no último dia 12.

Acompanhado de Marcos Araújo, chefe de gabinete da deputada federal Cida Diogo (PT-SP) — esta presidente da Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT, o ativista foi recebido pelo parlamentar, que tentou justificar a expressão "gay cívico", usada por ele para se referir aos colegas que se abstiveram da votação.

Para Camata, o gay cívico é aquele "senador que não vota nem sim nem não. Ele não está nem para cá e nem para lá, ele é a coluna do meio".

O parlamentar ressaltou que foi o primeiro governador do Espírito Santo após a redemocratização do País. Lembrou ainda que, à época, havia um parque onde ocorriam encontros entre gays e que pediu para o Comandante da Polícia Militar para não agredir os freqüentadores e, sim, cuidar deles. Diante da recusa do oficial, o governador o demitiu.

"Disse da tribuna do Plenário, na oportunidade, que não era minha intenção a ofensa ou o desrespeito a quem quer que seja, em especial ao grupo GLBT", explicou Camata. "Minha trajetória política de 40 anos de vida pública demonstra que jamais me utilizei de manifestações de menosprezo relativas à raça, cor ou opção sexual (sic)".

Para finalizar, o senador garantiu apoio ao PLC 122/06, que iguala a homofobia aos crimes de racismo, quando este chegar ao Plenário do Senado para apreciação.

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