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Senadora eleita, Marta Suplicy se declara favorável à criminalização da homofobia

Em entrevista ao jornal "Folha de São Paulo", a senadora eleita Marta Suplicy (PT) declarou que o Brasil andou para trás nos direitos aos homossexuais, que as Paradas Gays são importantes e que é favorável à criminalização da homofobia.

"Nós vivemos um enorme retrocesso na questão dos direitos dos homossexuais", disse Marta Suplicy à "Folha". Ela também lembrou que o seu projeto de união civil já está há 15 anos no Congresso Nacional. "Nós caminhamos enormemente na área jurídica, com grandes avanços que vão desde o reconhecimento da união à adoção de crianças, e uma paralisação absoluta no Congresso. Nem discussão tivemos nesses últimos anos", criticou a parlamentar.

Marta também refletiu que quando "você tem uma sociedade paralisada nessas discussões você tem uma manifestação mais explícita da homofobia". Em seguida ela criticou as Paradas Gays, dizendo que apesar da "visibilidade" que elas dão, não conseguem transformar a mesma visibilidade em "reconhecimento de direitos". "Se eu fosse obrigada a escolher, preferia não ter Parada Gay e ter toda essa questão voltada de forma positiva no Congresso, porque na verdade o que almejamos são os direitos civis".

Posteriormente a senadora pontuou que, quando apresentou o seu projeto de união civil, a Argentina "era quase um país homofóbico". "Hoje ela tem uma lei extremamente avançada e Buenos Aires é ‘friendly city’ para gays. E nós aqui de ‘friendly city’ temos espancamento na Avenida Paulista", falou. 

Ao ser questionada se é a favor da criminalização da homofobia, Marta Suplicy responde com um sucinto "sim".

Lei a entrevista na íntegra aqui.

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