A senadora Marina Silva (PV), pré-candidata à Presidência, se manifestou nesta quarta-feira às declarações de que teria escondido a bandeira do arco-íris, símbolo do movimento gay, durante posse do presidente do Partido Verde, Ronaldo Vasconcellos, em Minas Gerais.
Em nota publicada em seu site, a senadora explicou sobre seu encontro com o vereador Sander Simaglio, que lhe entregou a bandeira e disse ter pedido a senadora para que a erguesse como forma de apoio aos homossexuais.
"Atendi Sander, como faço com todos os pré-candidatos do PV, para registrar aquele encontro momentâneo. Não me recordo de ter tido qualquer outro diálogo com ele", escreveu.
Marina Silva conta que, ao receber a bandeira gay, entregou-a para a sua assessoria, como fez com tantas outras lembranças que lhe foram dadas naquele dia, "livros, artesanatos e flores". Logo depois, a senadora se despediu do vereador com um abraço. "Não notei nenhum desapontamento de sua parte", afirmou.
A senadora disse que "política deve ser feita com respeito, sem proselitismo". "Na condição de pré-candidata à Presidência da República, me coloco como postulante a representar todos os brasileiros, independentemente do que pensam, de sua orientação sexual, do que creem ou de sua militância. Minha história é meu compromisso".
A candidata ressaltou ainda que mesmo que sua "conduta moral e ética integrem valores da fé cristã, que professo, não discrimino quem quer que seja e defendo plena cidadania para todos. O mesmo espero de todas as outras pessoas, candidatas ou não".
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