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Será que o gays vivem uma padronização da beleza ou é apenas uma segmentação comum de grupos?

Jô Hallack, Raq Affonso e Nina Lemos são as responsáveis pela coluna 02 neurônio publicada as segundas no Folhateen, caderno destinado ao público jovem do jornal “Folha de São Paulo”. Na coluna dessa semana, o trio parada dura de mulheres resolveu publicar uma “reflexão” de como havia sido as (merecidas) folgas que tiveram e quais foram suas impressões dos chuvosos feriados de Natal e Ano Novo. Entre algumas de suas opiniões e observações estava a de que na praia de Ipanema pareciam que os gays tinham sido todos clonados. Segundo as meninas, “eles parecem todos a mesma pessoa, apesar de terem vindo de lugares diferentes do mundo. Eles têm o mesmo corpo (forte), o mesmo corte de cabelo (muito curto) e usam o mesmo tipo de sunga (branca, vermelha, meio grande)”. Uma das três concluiu que ser gay deve ser muito pior que ser mulher. A obsessão estética entre nós e a cobrança conseguem superar as que as mulheres sofrem. Dentro de um certo limite concordo com as três sobre a padronização da estética que envolve o mundo gay, mas com ressalvas. Acredito que a padronização da beleza seja igual, tanto para as mulheres quanto para os gays e felizmente, a “ditadura da beleza” conta com seus “movimentos de resistência”. A impressão dos gays clonados que as colunistas tiveram também se dá de maneira contrária na visão gay sobre os héteros. Ou vocês conseguem distinguir com facilidade os metrossexuais? Ou os jogadores de futebol e seus carros idênticos ? No fundo essa visível “clonização” não passa de uma identificação com um grupo. E dentro do mundo gay essa identificação se dá de maneira bastante visível e curiosa. Mas isso já é assunto para outro post. E você, concorda, discorda? É vítima da padronização estética? Deixe para nós sua opinião nos comentários.

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